Segurança da informação em cartórios: riscos, boas práticas e soluções tecnológicas

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Em um cenário cada vez mais digital, onde dados pessoais, jurídicos e patrimoniais circulam em tempo real, a segurança da informação em cartórios tornou-se uma prioridade inadiável. Esses estabelecimentos lidam com documentos de altíssimo valor jurídico, que precisam ser protegidos contra perdas, acessos indevidos e fraudes.

Com a crescente automação promovida por sistemas como WCRC3 – Sistema de Gestão do Registro Civil, WNotas – Sistema de Gestão Notarial, WFinanca – Sistema de Gestão Financeira GESEDISP Sistema de Gestão e Selos Digitais e Akioras – Plataforma de Atendimento Digital, desenvolvidos pela Argon, os cartórios ganham em agilidade, precisão e controle. Mas a digitalização também exige responsabilidade técnica, políticas claras de proteção e uma cultura organizacional orientada à segurança de dados.

Riscos reais enfrentados pelos cartórios

Engana-se quem pensa que os cartórios estão imunes a perdas ou ataques cibernéticos. Mesmo instituições organizadas e tradicionais estão sujeitas a riscos — alguns digitais, outros operacionais.

Principais ameaças:

1. Ransomware e vírus

Ataques do tipo ransomware criptografam todos os dados e exigem resgate financeiro para liberação. Sem backup atualizado e proteção adequada, o cartório pode ficar totalmente paralisado.

2. Acesso indevido por funcionários

Sem controle de permissões, qualquer colaborador pode acessar ou alterar dados sensíveis — muitas vezes sem intenção maliciosa, mas com impactos sérios à integridade e à confidencialidade dos registros.

3. Perda de dados por falha técnica

Discos defeituosos, arquivos corrompidos, quedas de energia e superaquecimento de equipamentos são causas comuns de interrupções — e, sem manutenção preventiva, podem levar à perda irreversível de informações.

4. Autenticação frágil

A identificação incorreta das partes envolvidas pode abrir espaço para fraudes e falsidade ideológica. A ausência de biometria ou foto nos sistemas compromete a confiabilidade dos atos.

5. Falta de controle de versões e auditoria

Sem rastreabilidade, não é possível identificar quem fez o quê, nem quando. Isso prejudica a auditoria interna, dificulta investigações e fragiliza a defesa da serventia em eventuais questionamentos legais.

Boas práticas para proteger os dados da serventia

A segurança da informação vai além da tecnologia. Ela depende de procedimentos claros, equipe treinada e sistemas com controles eficientes.

1. Controle de acesso por perfil de usuário

Cada colaborador deve acessar apenas o que precisa para sua função. Os sistemas WNotas e WCRC3 permitem configurar permissões detalhadas e registrar todas as ações realizadas, criando um ambiente controlado.

2. Autenticação biométrica e captura de foto

O WNotas possui integração com biometria e câmera, reforçando a identificação segura das partes envolvidas nos atos. Essa camada adicional de validação reduz significativamente os riscos de fraudes.

3. Backup regular e externo

Backups devem ser automáticos, frequentes e mantidos fora do ambiente físico do cartório (nuvem ou servidor externo). A estratégia 3-2-1 é a mais indicada:

  • 3 cópias de cada dado;

  • 2 mídias diferentes;

  • 1 cópia fora do cartório.


Restaurar os backups periodicamente também é essencial — um backup que não pode ser recuperado não serve de nada.

4. Atualização constante dos sistemas

Sistemas desatualizados contêm vulnerabilidades conhecidas. A Argonatualiza regularmente seus sistemas com correções de segurança, melhorias de desempenho e adequações legais. Manter os sistemas atualizados é um dos passos mais simples — e mais eficazes — para manter a segurança digital.

5. Antivírus e firewall ativos

O uso de antivírus confiável e atualizado é indispensável. O firewall também deve estar bem configurado, bloqueando acessos externos não autorizados e protegendo a rede interna contra ameaças digitais.

6. Treinamento contínuo da equipe

Segurança é uma cultura. A equipe deve ser treinada para:

  • Reconhecer e-mails suspeitos;

  • Navegar com segurança;

  • Manusear dispositivos externos com cautela;

  • Seguir o protocolo de desligamento e reinicialização dos sistemas;
  • Comunicar imediatamente qualquer falha ou comportamento anormal.


Soluções da Argon que reforçam a segurança da informação em cartórios

A Argon implementa, em seus sistemas, múltiplas camadas de segurança, pensadas especificamente para a rotina cartorária.

WCRC3 e WNotas:

  • Controle de permissões por setor e usuário;

  • Registro de logs detalhados;
  • Integração com biometria e captura de foto;

  • Validações de campos obrigatórios;

  • Exportação segura de dados.


GESEDISP:

  • Geração de selos digitais com criptografia e rastreabilidade;

  • Armazenamento com marcação temporal;

  • Emissão em lote, com integridade garantida.


Akioras

  • Agendamento digital com controle de acessos;

  • Fila virtual segura e organizada;

  • Proteção dos dados dos usuários agendados.


WFinanca

  • Acesso restrito por perfil financeiro;

  • Proteção de dados sensíveis e relatórios internos.

Auditoria e rastreabilidade: pilares da transparência

Segurança e transparência caminham juntas. Os sistemas da Argon permitem auditoria completa de ações:

  • Quem acessou;

  • O que foi feito;

  • Quando e por qual usuário;

  • Histórico de alterações;

  • Alertas de tentativas não autorizadas.


Esses registros garantem resposta rápida a incidentes, rastreabilidade de atos e segurança jurídica em auditorias externas.

Segurança da informação: um dever ético e institucional

Proteger os dados do cidadão é um dever legal, ético e institucional do cartório. São informações íntimas, patrimoniais e jurídicas que exigem o mesmo nível de cuidado que um cofre físico.

Implementar as boas práticas de segurança e investir em sistemas confiáveis, como os da Argon, é mais do que uma precaução — é um compromisso com a função pública que o cartório exerce.

Quer saber como fortalecer a segurança da informação na sua serventia? Fale com a Argon e conheça soluções confiáveis, completas e alinhadas com as exigências legais do setor extrajudicial.

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