Imagine um ato sendo lavrado normalmente quando, de repente, o sistema trava. Ou pior: você tenta emitir um selo digital e recebe uma mensagem de erro dizendo que a versão é incompatível. Esses contratempos são mais comuns do que deveriam e, na maioria das vezes, têm a mesma origem: uso de sistemas desatualizados.
No dia a dia cartorário, onde cada segundo conta e cada etapa exige conformidade legal, trabalhar com softwares fora de versão representa riscos reais — técnicos, operacionais e jurídicos. A seguir, exploramos os principais perigos envolvidos, como evitá-los e como a Argon pode ajudar sua serventia a manter-se atualizada, segura e produtiva.
O que significa estar com o sistema desatualizado?
Um sistema desatualizado é aquele que:
- Não possui os últimos recursos e melhorias técnicas disponíveis;
- Está com a versão anterior às exigidas pelas corregedorias;
- Não suporta novos formatos de selos digitais, certificados ou tabelas de custas;
- Contém falhas de segurança já corrigidas em versões recentes;
Em um ambiente como o cartório, onde há normas rígidas, interoperabilidade de sistemas e exigência por rastreabilidade, essas defasagens podem comprometer toda a operação.
Riscos operacionais de sistemas desatualizados
1. Travamentos durante atos importantes
- Uma lavratura que trava no momento da assinatura digital;
- Um módulo que fecha sozinho na hora da emissão do selo;
- Sistemas lentos por incompatibilidade com o Windows ou drivers recentes.
Esses são sintomas comuns de sistemas que ficaram para trás. Além de atrasos no atendimento, isso gera retrabalho e frustração na equipe.
2. Incompatibilidade com selos digitais
- As Corregedorias atualizam periodicamente os padrões de selos digitais;
- Sistemas desatualizados não conseguem emitir selos válidos;
- Isso pode levar à invalidação de atos ou à necessidade de retrabalho;
O GESEDISP, por exemplo, precisa estar sempre em sincronia com os padrões mais recentes exigidos. Versões antigas podem impedir a emissão ou gerar erros no controle.
3. Problemas com certificados digitais
- Mudanças no padrão da ICP-Brasil exigem compatibilidade com certificados mais modernos;
- Sistemas defasados podem não reconhecer certificados A3 ou dispositivos mais recentes;
- Isso inviabiliza a assinatura digital de atos, paralisando setores inteiros.
4. Falta de suporte técnico
- Fornecedores de sistemas — como a Argon — prestam suporte remoto e preferencial para as versões mais recentes;
- Em caso de falhas ou dúvidas, o suporte pode ser limitado se o sistema operacional windows estiver desatualizado;
- Isso aumenta o tempo de resposta e dificulta a resolução de problemas.
5. Erros de cálculo e tabelas defasadas
- Tabelas de custas e emolumentos são atualizadas periodicamente;
- Se a versão do sistema não acompanhar essas mudanças, os valores cobrados podem estar incorretos;
- Isso pode resultar em prejuízo financeiro ou responsabilidade administrativa.
Riscos jurídicos e de conformidade
Além dos problemas operacionais, o uso de sistemas desatualizados também traz implicações mais graves:
– Não conformidade com normas do CNJ e Corregedorias
Sistemas defasados não seguem as regras atualizadas de atos eletrônicos, selagem digital, controle de dados e formatos exigidos por normativas locais e nacionais.
– Violação à LGPD
Versões antigas podem não implementar corretamente as proteções de dados exigidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), como:
- Controle de acesso por usuário;
- Registro de logs;
- Segurança no armazenamento de dados pessoais.
Isso coloca a serventia em risco de sanções legais e administrativas.
– Risco à segurança jurídica dos atos
Sistemas desatualizados são mais vulneráveis a erros, falhas de salvamento e perda de dados, o que pode comprometer a validade de documentos lavrados ou registrados.
Por que manter os sistemas atualizados?
Ao contrário do que alguns imaginam, a atualização não serve apenas para “trazer novidades”. Ela é um mecanismo de proteção, conformidade e evolução. Veja os principais benefícios:
- Correção de bugs e falhas que poderiam gerar erros críticos;
- Adequação imediata a novas exigências legais e normativas;
- Melhoria de performance e estabilidade;
- Inclusão de novos recursos e integrações;
- Compatibilidade com sistemas externos (CNJ, tribunais, prefeituras, associações, governo, etc.).
Como garantir que sua serventia esteja sempre atualizada
A manutenção preventiva e o monitoramento contínuo são as melhores estratégias para evitar que os sistemas da serventia fiquem defasados. Veja como aplicar isso na prática:
1. Crie um cronograma de atualização
- Estabeleça uma rotina mensal ou bimestral para verificar se há novas versões dos sistemas;
- Consulte o suporte técnico da Argon sempre que surgirem dúvidas.
2. Mantenha o Windows e os drivers atualizados
- Atualizar apenas os sistemas cartorários não resolve tudo;
- O sistema operacional precisa estar em versão compatível para que possa ter suporte e seguro;
- Drivers de dispositivos como leitores de certificado, impressoras e leitores biométricos também devem ser atualizados.
3. Garanta infraestrutura compatível
- Não adianta atualizar o software se o hardware é antigo;
- Estações de trabalho precisam de SSD, 8GB de RAM e processadores modernos (Intel i5 ou Ryzen 5, no mínimo);
- Verifique se os periféricos são reconhecidos corretamente após as atualizações.
4. Capacite sua equipe
- A equipe precisa estar pronta para usar os novos recursos introduzidos pelas atualizações;
- Um treinamento rápido a cada nova versão pode evitar erros e resistências.
O papel da Argon na atualização contínua
A Argon desenvolve todos os seus sistemas com foco em:
- Atualizações periódicas, de acordo com as exigências legais e técnicas;
- Correções de segurança baseadas nas melhores práticas do mercado;
- Adição de funcionalidades que aumentam a produtividade e reduzem falhas;
- Compatibilidade com o ambiente tecnológico local (estações, impressoras, certificados, etc).
Além disso, o suporte da Argon está preparado para orientar a serventia sobre os melhores momentos e práticas para atualização, sempre com foco em continuidade operacional e segurança da informação.
Exemplos práticos de problemas causados por sistemas desatualizados
- Um cartório tentou emitir um selo digital, mas a versão do sistema não suportava o novo padrão da Corregedoria. Resultado: paralisação de toda a lavratura até a sua correção.;
- Outro registrador percebeu que os cálculos de emolumentos estavam incorretos. A tabela havia mudado há três meses, mas o sistema não tinha sido atualizado;
- Em uma inspeção, uma serventia teve de justificar ausência de logs exigidos pela LGPD. O sistema que utilizava era antigo e não possuía controle por perfil de usuário.
Esses cenários poderiam ter sido evitados com uma simples atualização.
Conclusão? Versão atual é sinônimo de segurança
Manter os sistemas atualizados não é apenas uma boa prática: é uma necessidade para a continuidade segura, legal e eficiente das operações do cartório. A versão mais recente de um software representa o compromisso com a qualidade, a conformidade e a responsabilidade profissional.
Entre em contato com a Argon para garantir que os sistemas da sua serventia estejam atualizados, seguros e compatíveis com todas as exigências do setor extrajudicial.