Indicadores de desempenho: como medir a eficiência da sua serventia

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Você saberia dizer, com precisão, quantos atendimentos sua serventia realiza por dia? Qual setor é mais produtivo? Onde estão os gargalos operacionais? Essas respostas não podem depender apenas da percepção. É aí que entram os indicadores de desempenho — ferramentas essenciais para uma gestão estratégica e eficiente nos cartórios.

Assim como os atos precisam estar em conformidade com as normas legais, a performance da equipe, a qualidade do atendimento e a estabilidade dos sistemas também precisam ser monitoradas. Com sistemas integrados como WNotas -Sistema de Gestão Notarial, WCRC3 – Sistema de Gestão do Registro Civil, WFinanca – Sistema de Gestão Financeira, GESEDISP – Sistema de Gestão de Selos Digitais e Akioras – Plataforma de Atendimento Digital, desenvolvidos pela Argon, é possível extrair dados confiáveis, comparar períodos e tomar decisões com base em evidências.

Neste artigo, mostramos como aplicar indicadores de desempenho na rotina do cartório e por que eles são indispensáveis para uma serventia moderna, produtiva e em conformidade com o que se espera do setor extrajudicial.

Por que medir o desempenho da serventia?

A gestão cartorária moderna exige mais do que experiência operacional. Hoje, o oficial precisa acompanhar de perto os resultados da equipe, o cumprimento de metas e o funcionamento dos sistemas. Medir o desempenho permite:

  • Detectar gargalos no atendimento;

  • Melhorar a produtividade sem sobrecarregar a equipe;

  • Reduzir erros e retrabalhos;

  • Acompanhar a rentabilidade por tipo de ato;

  • Facilitar prestações de contas e inspeções;

  • Identificar o impacto de atualizações de sistemas ou mudanças internas.


O que não é medido, não pode ser melhorado — e isso vale tanto para a lavratura de um ato quanto para a eficiência de uma serventia inteira.

O que são indicadores de desempenho?

São métricas objetivas e mensuráveis que ajudam a avaliar o rendimento de processos, setores ou pessoas. No contexto cartorário, eles podem ser aplicados para acompanhar:

  • Atendimento ao público;

  • Volume de atos realizados;

  • Tempo médio por operação;

  • Desempenho financeiro;

  • Utilização dos sistemas;

  • Qualidade da infraestrutura tecnológica.


Os indicadores transformam o “achismo” em dados concretos, que podem embasar ações corretivas, melhorias e investimentos estratégicos.

Principais indicadores que um cartório pode (e deve) acompanhar

1. Atos praticados por período

  • Quantos registros, escrituras, autenticações ou registross foram realizados em determinado período?

Esses dados ajudam a dimensionar a carga de trabalho e identificar sazonalidades, permitindo melhor planejamento de equipe e turnos.

2. Tempo médio por atendimento

  • Quanto tempo leva, em média, para concluir um atendimento completo — da triagem até a emissão do documento?

  • Esse tempo varia entre os setores? Existe algum que está mais lento?


Monitorar esse indicador revela ineficiências operacionais e permite ações pontuais de capacitação, redistribuição de tarefas ou ajustes no sistema.

3. Taxa de retrabalho

  • Quantos atos precisam ser refeitos por falhas operacionais?

  • Qual o percentual de documentos devolvidos ou corrigidos?


O retrabalho é um sinal claro de que algo precisa ser revisto — seja no processo, no sistema, na infraestrutura ou na capacitação da equipe.

4. Receita por tipo de ato

  • Quais serviços mais contribuem para a receita da serventia?

  • Quais têm baixa demanda, mas alto custo operacional?


Com o WFinanca, é possível cruzar automaticamente os atos com os valores recebidos, oferecendo uma visão clara da sustentabilidade financeira do cartório.

5. Utilização dos sistemas

  • Os módulos estão sendo usados corretamente pela equipe?

  • Há funcionalidades pouco exploradas que poderiam agilizar o atendimento?


Esse tipo de análise permite que o responsável técnico maximize o retorno dos sistemas contratados, oferecendo treinamento específico conforme os padrões de uso.

6. Indicadores de infraestrutura

  • O sistema demora a iniciar? Ocorreram travamentos recentes?

  • Há falhas recorrentes com periféricos (impressoras, leitores, certificados)?


Mesmo com sistemas eficientes, uma infraestrutura desatualizada compromete a experiência geral. Monitorar isso garante fluidez e menos interrupções.

Como coletar esses dados?

Com os sistemas da Argon

As soluções da Argon — como o WNotas, WCRC3 e WFinanca — já oferecem relatórios detalhados que auxiliam na coleta de indicadores. Com eles, é possível:

  • Gerar estatísticas por período, tipo de ato e setor;

  • Consultar extratos financeiros integrados aos atos;

  • Exportar dados para relatórios de gestão;

  • Analisar a performance por colaborador (quando configurado).


Com observação da rotina

Alguns indicadores, como o tempo médio de atendimento ou o uso de funcionalidades, também podem ser levantados por meio de:

  • Observação direta dos processos;

  • Aplicação de checklists operacionais;

  • Feedback da equipe sobre travamentos e lentidões.


Boas práticas para usar indicadores com inteligência

  • Escolha os indicadores mais relevantes para sua realidade — nem sempre é necessário medir tudo;

  • Acompanhe os dados com regularidade, comparando diferentes períodos;

  • Crie metas realistas com base nos indicadores — como reduzir o tempo de atendimento em 15%;

  • Compartilhe os resultados com a equipe, promovendo transparência e engajamento;

  • Use os dados para tomar decisões — como quando investir em novas máquinas, capacitar um setor ou ajustar o layout da serventia;


Exemplos práticos: como os indicadores transformam a gestão

📍 Otimização da equipe

Após acompanhar o tempo médio de atendimento com e sem o uso do Akioras – Plataforma de Atendimento Digital, uma serventia percebeu que o agendamento digital reduzia em 40% o tempo de espera. Resultado: reforço no uso da plataforma e reorganização dos turnos.

📍 Investimento em hardware

Com base em travamentos registrados durante o uso do WNotas em determinadas máquinas, o responsável técnico identificou que todas operavam com HD mecânico. A substituição por SSDs resultou em maior fluidez e menor tempo de abertura dos módulos.

📍 Redução de retrabalho

Ao monitorar a taxa de erros para emissão de certidões entre cartórios, percebeu-se que parte da equipe não utilizava os recursos do módulo de Certidão Eletrônica. Após a capacitação, o índice de retrabalho caiu 70% no setor.

O papel da Argon nesse processo

A Argon desenvolve sistemas não apenas para operacionalizar os atos, mas também para fornecer dados estratégicos que ajudem na gestão da serventia.

Todos os produtos — como WNotas, WCRC3, WFinanca, GESEDISP e Akioras — contam com funcionalidades que permitem:

  • Extração de relatórios operacionais e financeiros;

  • Revisão técnica para melhorar a operação e planejar melhorias.


Com as ferramentas certas, o cartório deixa de atuar no modo reativo e passa a agir com estratégia, controle e eficiência.

Conclusão? Gestão baseada em dados é o futuro dos cartórios

Medir o desempenho da serventia é um ato de responsabilidade, profissionalismo e visão de futuro. Em tempos de transformação digital e exigências crescentes, os indicadores são bússolas que orientam o cartório rumo à excelência.

Entre em contato com a Argon para descobrir como usar seus sistemas para acompanhar o desempenho operacional e transformar dados em decisões estratégicas para sua serventia.

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