Imagine o seguinte cenário: o cartório está no meio de uma lavratura importante, e o sistema trava ao gerar um selo digital. O motivo? O módulo que realiza a integração com a base de dados do CNJ não foi atualizado para a nova versão exigida. Esse tipo de falha não apenas atrasa o atendimento, mas também pode colocar em risco a conformidade jurídica da serventia, gerando glosas, sanções administrativas ou até problemas legais mais sérios.
Por isso, entender a importância de atualizar os sistemas regularmente não é apenas uma questão de desempenho — é uma necessidade estratégica para garantir a compatibilidade com as normas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e com as exigências das Corregedorias locais.
Atualização de softwares em cartórios: mais que tecnologia, é segurança jurídica
No setor extrajudicial, as regras e diretrizes mudam constantemente: novos provimentos do CNJ, manuais revisados pelas Corregedorias, ajustes nas regras para emissão de selos digitais, integração com bancos de dados oficiais, entre outras.
Quando o cartório utiliza sistemas desatualizados, ele corre o risco de:
- Perder compatibilidade com novos formatos de selos e certificados digitais;
- Ter dificuldades para integrar com plataformas oficiais, como a Central RTDPJ ou o Selo Digital da Justiça;
- Ficar exposto a falhas de segurança que podem comprometer dados sensíveis e a integridade das informações;
- Enfrentar erros operacionais que atrasam o atendimento, geram retrabalho e afetam a credibilidade do cartório.
Manter os sistemas atualizados significa garantir que a serventia esteja alinhada com a legislação vigente, evitando riscos e assegurando que todos os processos sejam feitos de forma correta e segura.
Os riscos de trabalhar com sistemas desatualizados
Trabalhar com softwares antigos pode parecer uma economia no curto prazo, mas na prática, isso cria uma série de problemas que afetam diretamente o funcionamento do cartório:
- Incompatibilidade com novas exigências legais: por exemplo, mudanças no layout de selos digitais ou atualização de requisitos para assinaturas eletrônicas;
- Falhas críticas durante a execução de atos, como emissão de certidões ou lavratura de escrituras;
- Impossibilidade de integrar com sistemas externos exigidos pelo CNJ, como Centrais de Serviços Eletrônicos;
- Aumento no risco de ataques cibernéticos, já que sistemas desatualizados podem conter brechas de segurança conhecidas;
- Retrabalhos e perda de produtividade, com impacto direto no atendimento ao público.
Em outras palavras, um sistema desatualizado transforma o cartório em uma estrutura vulnerável, fora de sintonia com as exigências do setor extrajudicial.
Atualizar é também estar em conformidade
Os sistemas da Argon Informática — como o WCRC3, WNotas, WFinanca, GESEDISP e Akioras — são projetados para se adaptar rapidamente às novas normas do CNJ e das Corregedorias.
Quando um provimento muda ou uma nova regra é publicada, a Argon trabalha para disponibilizar as atualizações necessárias, garantindo que os sistemas continuem operando de forma correta e dentro da legislação.
Porém, de nada adianta a atualização estar disponível se o cartório não a instala. É fundamental que a equipe responsável acompanhe os comunicados da Argon, faça as atualizações assim que liberadas e mantenha as estações de trabalho preparadas — com sistemas operacionais atualizados, hardware compatível (como processadores modernos, SSD e memória RAM adequada) e boa conexão com a internet.
Boas práticas para garantir a conformidade legal
Para evitar problemas e manter o cartório sempre em conformidade, seguem algumas recomendações importantes:
- Crie um cronograma de atualizações para os sistemas da Argon, priorizando a instalação assim que novas versões forem liberadas;
- Atualize também o sistema operacional (Windows) e os drivers das estações de trabalho, garantindo compatibilidade total;
- Substitua hardware antigo: máquinas com menos de 8GB de RAM ou sem SSD tendem a apresentar lentidão e travamentos;
- Capacite a equipe para entender a importância das atualizações e saber como aplicá-las;
- Monitore o desempenho dos sistemas regularmente, identificando pontos de lentidão ou falhas recorrentes.
Atualizar é investir em produtividade e segurança
Atualizar os sistemas do cartório não é um detalhe técnico: é uma decisão estratégica que protege a serventia de falhas, garante a conformidade com as normas do CNJ e permite que os atos sejam praticados com segurança jurídica.
Imagine o impacto de uma rotina sem atualizações: travamentos durante a lavratura de uma escritura, impossibilidade de gerar selos, retrabalhos, filas no atendimento, atrasos no fechamento financeiro e até sanções administrativas.
Por outro lado, com sistemas atualizados, o cartório ganha agilidade, estabilidade e tranquilidade, garantindo que a equipe possa se concentrar no que realmente importa: atender bem o cidadão e manter a excelência nos serviços prestados.
Entre em contato com a Argon Informática para saber como manter os sistemas da sua serventia atualizados, seguros e alinhados com as normas do setor extrajudicial.