Como a memória RAM impacta a velocidade de operação dos sistemas cartorários

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Imagine a estação de trabalho de um cartório como uma mesa de escritório. Nela, o escrevente organiza livros, folhas, carimbos, selos e documentos enquanto atende o público. Quanto maior essa mesa, mais materiais cabem ao alcance das mãos, sem a necessidade de interromper o trabalho para buscar itens em outro lugar.

No mundo dos computadores, essa mesa de trabalho é a memória RAM (Random Access Memory). Quanto maior for a capacidade de RAM de uma máquina, mais processos e sistemas podem ser executados de maneira fluida e simultânea. E no contexto de um cartório extrajudicial, onde cada segundo conta e o atendimento precisa ser ágil e sem falhas, a quantidade de RAM pode ser a diferença entre um dia produtivo e uma rotina de travamentos e atrasos.

O papel da memória RAM no desempenho dos sistemas da Argon

Os sistemas especializados para cartórios — como o WCRC3 (registro civil), o WNotas (gestão notarial), o WFinanca (gestão financeira), o GESEDISP (gestão de selos digitais) e o Akioras (agendamento online e pedidos online) — são projetados para trabalhar em conjunto, integrando dados e otimizando processos.

No entanto, para que essa integração aconteça de maneira eficiente, a estação de trabalho precisa ser capaz de processar simultaneamente diferentes tarefas, como:

  • Abrir o WNotas e emitir uma escritura digital;

  • Gerar selos no GESEDISP;

  • Controlar receitas no WFinanca;

  • Atender ao público por meio do Akioras;

  • Navegar na internet para consultar legislações;

  • Editar documentos e PDFs.


Sem RAM suficiente, o computador “engasga” ao tentar executar múltiplas funções. É como tentar organizar uma pilha de livros, papéis e selos em uma mesa minúscula: tudo se amontoa, cai, atrasa o serviço e causa retrabalho.

Quantidade ideal de memória RAM para o cartório

A Argon recomenda que as estações de trabalho dos cartórios tenham, no mínimo, 8GB de RAM. Para cartórios com demandas mais intensas ou que operam com várias janelas e sistemas abertos ao mesmo tempo, o ideal é investir em 16GB ou mais.

Veja alguns cenários comuns:

TarefaRAM recomendada
Rotinas básicas (1 ou 2 sistemas)8GB
Multitarefas (3 ou mais sistemas)16GB ou mais
Edição de PDFs pesados, digitalizações16GB ou mais (com SSD)

O impacto da falta de RAM na operação do cartório

Um cartório com pouca memória RAM pode sofrer com problemas como:

  • Lentidão extrema para abrir sistemas como o WNotas ou o WFinanca;

  • Travamentos durante a geração de selos digitais no GESEDISP;

  • Perda de dados não salvos em casos de “congelamento” do sistema;

  • Atrasos no atendimento ao público e aumento das filas;
  • Necessidade de reiniciar frequentemente as máquinas, interrompendo o fluxo de trabalho;

  • Retrabalho para refazer processos que foram interrompidos ou corrompidos.


Em um cartório extrajudicial, esses problemas não são apenas incômodos: podem gerar riscos jurídicos, perda de prazos e até autuações por descumprimento de normativas.

RAM não trabalha sozinha: a importância de um hardware alinhado

Embora a memória RAM seja essencial, ela precisa trabalhar em conjunto com outros componentes para garantir a máxima performance da estação de trabalho.

Veja como tudo se conecta:

  • Processador: é o “cérebro” que interpreta os comandos e processa as informações. Processadores modernos (Intel i5/i7 ou AMD Ryzen 5/7) são recomendados para cartórios.

  • Armazenamento (HD x SSD): um HD é como um arquivo antigo e lento, enquanto o SSD é rápido e otimizado. Para cartórios, SSDs são praticamente obrigatórios.

  • Placa de vídeo (GPU): não é essencial, mas pode ajudar em multitarefas, como digitalizações e visualizações de PDFs.

  • Sistema atualizado: os sistemas da Argon Informática precisam ser atualizados regularmente para garantir compatibilidade com as exigências legais e novas funcionalidades.


Boas práticas para garantir a fluidez dos sistemas no cartório

Para manter os sistemas rodando de forma eficiente, siga algumas recomendações práticas:

  • Invista em máquinas com pelo menos 8GB de RAM, priorizando 16GB para multitarefas.

  • Combine a RAM com processadores modernos (Intel i5/i7 ou AMD Ryzen 5/7).

  • Prefira SSDs em vez de HDs para o armazenamento.

  • Atualize os sistemas da Argon Informática sempre que houver novas versões disponíveis.

  • Treine a equipe para identificar sinais de lentidão e reportar problemas.

  • Monitore o desempenho das estações periodicamente, verificando o consumo de RAM e o comportamento do sistema.


Conclusão: RAM é sinônimo de produtividade no cartório

No fim das contas, a memória RAM é um investimento direto em produtividade, agilidade e segurança jurídica.

Em um ambiente como o cartório, onde cada segundo conta e a qualidade do atendimento impacta diretamente a experiência do cidadão, ter estações de trabalho preparadas para rodar os sistemas da Argon com fluidez faz toda a diferença.

Entre em contato com a Argon para saber como manter suas estações de trabalho otimizadas e garantir o máximo desempenho dos sistemas da sua serventia.

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